sábado, 20 de outubro de 2012

Textos que descrevem o que vai na alma... Autora: Marcella Fernanda

Sei que ando sumida... Mas estou organizando...
Meus pensamentos e principalmente meus sentimentos...
Tem acontecido coisas incriveis em minha vida, e como (lenta) que sou está meio dificil de entender... 
Tenho analisado tudo... Mas em vão, no quesito compreensão...
Estou bem, não se preocupem comigo... Mas posso ficar melhor... Se conseguir colocar tudo que está acontecendo em ordem...
Enfim...
Nesses momentos de reflexão, achei uma moça... Que escreve maravilhosamente bem...
E que descreve melhor ainda muitas coisas que me vão na alma!!!
Vou transcrever dois textos dela aqui... E não exitem em visitar o blog dela, a pagina dela no facebook... Essa menina merece todo o credito e admiração!!!
O nome dela é MARCELLA FERNANDA...

https://www.facebook.com/pages/Marcella-Fernanda/194635823965388?fref=ts

https://www.facebook.com/pages/Eu-sou-meiga-porra/232917753434741?fref=ts

http://eusoumeigaporra.blogspot.com.br/


"Tenho alergia a esse terrorismo afetivo, esse carinho que funciona como granada querendo me transformar em escombros. Esses homens-bomba querendo me explodir junto. Chega também de ter que optar entre um cara que joga todo o peso da existência complexa e perturbada dele sobre mim e outro que tá do meu lado, mas nem me toca. Declaro, oficialmente que de peso, basta o meu e gelo, só com refrigerante ou vodka. Não sou terapeuta, psicóloga, muito menos mãe de ninguém. Que fique muito claro. Eu posso entender, mas não abro mão de ser entendida. Não mais. Tá precisando de colo, te dou. E carinho, atenção, conselho, o que for preciso. Mas sugar minha vida com seus problemas, sua carência e traumas, não vai rolar, porque eu também tenho os meus e não são poucos. Também preciso de colo e segurança, portanto um cara que vive na corda bamba, que mora em cima do muro, nunca vai ser chão pra eu me apoiar, todas essas vezes que some o meu. Estar comigo não quer dizer que você é meu dono, vamos frisar essa parte também. Terei uma vida apesar de você, minhas coisas pessoais e meu tempo sozinha. Então não se espalha em tudo que é meu e me asfixia, nem se espreme num cantinho e deixa minha vida toda pra mim assim, que eu me acostumo e você não fica em pé nunca mais. Vou resumir e ser objetiva, porque não sou adepta à enrolação: Chega de gente rompida, corrompida, pela metade. Gente vazia me sugando, gente em ebulição me afogando. Nenhum esforço que eu faça pra permanecer por mais um dia, vai mudar alguma coisa, porque o problema, de verdade, não é comigo. Não sou permanente, porque quase ninguém terra firme. Entre um 8 e um 80, eu opto por mim! E o carinha desapegado na sexta, quando eu estiver meio louca. O romântico no domingo, quando eu só quiser ir no cinema. O tipo amigo na quinta, quando eu precisar conversar. Faço a linha marinheira, sem hesitar. Porque eu gosto de tudo completo e se você só tiver uma parte, reforço, nunca vai me fazer ficar."
(Marcella Fernanda)


"Esses dias eu tava aqui, pensando em como cada um dos meus quase amores e romances por aí contribuíram pra me transformar na pessoa que eu sou. 
Tentando me lembrar em que ponto eu deixei de ser a menina com medo, agarrada no ursinho, no canto do quarto. Em que momento eu me impus sobre o mundo, pra não ter que aceitar nenhum tipo de imposição. Aquela historinha clichê de que tudo, no fim, vale a pena e nada é por acaso, sabe? Funciona demais, com o tempo a gente vai vendo. Lembro que com um carinha eu aprendi que pessoas não são brinquedos, senti e aprendi o peso das palavras e o estrago que elas podem fazer na vida de alguém. Teve outro que me ensinou a ser eu, assim, do jeitinho que eu sou. Assim, passando e derrubando tudo, com crises, paranoias e sem maquiagem, pacote completo. Aprendi, com algum deles, a desconfiar também. Andar olhando pro chão, ouvir lendo o olhar. 
Gente que passou pela minha vida como um vento e fez eu crescer mais do que pessoas que conheço há décadas. Quando tem que ser, é, não é? A gente se esbarra na padaria, na praia, na balada, mas se esbarra, incrível. E você, que foi minha sina por tantos anos, me ensinou o que, afinal? Fiz uma lista, na hora. 
Logo pensei em sofrer, essa coisa de me acomodar com a dor. Mas você foi além disso! Pensei em ser forte, sorrir de canto a canto, morta por dentro. Mas não era bem isso, ainda. Me ensinou a acreditar e esperar quase nada, a ser mais paciente e menos tolerante, só que mais que isso: Você me ensinou a ser sozinha. Injetou desapego e essa indiferença com cara de cansaço pelas minhas veias, dia após dia. Me ensinou a ser só e essa, sinceramente, eu fico te devendo pro resto da vida."
(Marcella Fernanda)


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